O que isso me dá na boca é o sabor do que se pode buscar no inverno. As tentações que se avizinham. Os telefonemas inesperados pra pedir opinião. Tudo isso me vem à boca num impulso de sabor. De ter escorrendo, ou atiçando, ou dizendo ou mordendo com o olhar mais feroz que os dentes. Porque nessas horas a água que me dá na boca é lava vulcânica. E vem cheia de uma perplexidade que é mais arrebatadora do que qualquer coisa que eu possa anunciar nos meus arroubos de pretensão sedutora. Mas não, não me furto a uma piscadela.
terça-feira, junho 14, 2005
O que isso me dá na boca não é água
O que isso me dá na boca é o sabor do que se pode buscar no inverno. As tentações que se avizinham. Os telefonemas inesperados pra pedir opinião. Tudo isso me vem à boca num impulso de sabor. De ter escorrendo, ou atiçando, ou dizendo ou mordendo com o olhar mais feroz que os dentes. Porque nessas horas a água que me dá na boca é lava vulcânica. E vem cheia de uma perplexidade que é mais arrebatadora do que qualquer coisa que eu possa anunciar nos meus arroubos de pretensão sedutora. Mas não, não me furto a uma piscadela.
O que isso me dá na boca é o sabor do que se pode buscar no inverno. As tentações que se avizinham. Os telefonemas inesperados pra pedir opinião. Tudo isso me vem à boca num impulso de sabor. De ter escorrendo, ou atiçando, ou dizendo ou mordendo com o olhar mais feroz que os dentes. Porque nessas horas a água que me dá na boca é lava vulcânica. E vem cheia de uma perplexidade que é mais arrebatadora do que qualquer coisa que eu possa anunciar nos meus arroubos de pretensão sedutora. Mas não, não me furto a uma piscadela.
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