quarta-feira, março 16, 2005

Comprei um computador. Gravei CD's de música francesa para mi mamá e o que ela mais gostou foi o da Bebel Gilberto. Estive na casa da minha mãe como uma despedida: estou me mudando de cidade pela segunda vez em pouco mais de um ano e me dei conta que nem na primeira vez eu me despedi, que fiz festa pra mim mesma, que anunciei novos tempos, que chorei, que, que, que... eu também me despedi de R., meu melhor amigo, que estudou francês comigo e, sabendo das mudanças (não só aquelas transportadas pela Lusitana - "o mundo gira, a Lusitana roda") que se perpetram na minha vida hoje, disse, como há 11 anos atrás, quando estudávamos e ele soube que era meu aniversário: "parabã". A gente foi num quiosque de praia lá em São Vicente (São Visselva, para os íntimos) que é uma espécie de São Francisco em mood grotesco - para vocês terem uma idéia, existe um selvíssio de vans que levam as gentes para a disco The Club, no alto da Ilha Porchat. Um minuto antes, as travecas mais elegantes do local gritam alucinadamente: VAN PRA DÊ CLÃB!!!!!!! Enfim... nossa despedida foi por lá, com cerveja quase choca e céu de quase chuva.

O fato é que não dei pra ninguém, muito menos pra ti, mas é para Porto Alegre que vou no comecim de abril, ou finzim de março, e ficar no Bom Fim, pelo menos no primeiro mês. Aliás, depois disso, vou começar a procurar um lugar mais definitivo e, aqueles que gostarem da companhia de uma Camille Bleue recém chegada, podem solicitar, que eu divido apartamento numa boa. He.

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