quarta-feira, dezembro 29, 2004

Viajo na noite de hoje, folks. Noite vida dia sol, e quem intermedia meu trajeto é ela, pin-up suprema, como diria ele também, uma diliça de pessoa, que conheci através dela. Não, o objetivo desse post não é produzir links. Na verdade eu nem sei qual o objetivo desse post... mas pensando bem, os links são um pouco prova do tipo de gente que cruzou meu caminho daquela maneira invisivelmente estranha que só a boa net é capaz de trazer.
Sem resoluções. Elas vão sendo sempre tomadas ao longo do ano, e nesse eu posso dizer que o saldo foi positivo. Claro que bem no finzinho, meus olhos assistiram atônitos e apavorados àquela gigantesca onda. Talvez tenha sido por isso mesmo que sonhei que estava em Johannesburg num momento, sem bagagem, sem cartão de crédito, só com a roupa do corpo, e um segundo depois, estava de volta ao Brasil, desesperada porque não conseguira ficar lá mais de um dia e que meus amigos precisavam de mim. Por que Johannesburg? Porque é a cidade de P. e N., porque é o país que pretendo visitar em breve... mas ainda assim, uma sensação de intransponibilidade tão grande, ainda que saiba que meus amigos do sudoeste da Ásia estão aparentemente seguros. Tenho recebido notícias deles há pelo menos dois dias e, jornalistas como eu, eles têm a obrigação de reportar ao mundo o que todos os outros reportam: a quantidade enorme de mortos e a falibilidade de tudo o que é humano sob o impacto do mar.

Roubando, pois, o link dado por esse poeta engraçadissimamente apaixonado (amor é humor, afinal), aqui temos, em inglês, notícias, links and everything sobre tudo relacionado à última (assim esperamos) catástrofe natural de 2004.

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