segunda-feira, dezembro 13, 2004

River dreamlog: perversõezinhas matinais, sei lá. Algo assim feito sem tirar o pijama, só revelando o que imperativamente se impunha. Um homem desconhecido. Quase sempre assim. O fato é que ele se foi, e eu fui atrás dele, saindo na chuva e penetrando em um bosque à beira de um riacho. Desci da ponte e fui seguindo a margem, chapinhando nas poças de um caminho enlameado. Olhava para trás e via as árvores baixas que não escureciam tanto o caminho. Lá em cima, no céu, uma barreira cinza clara contra o sol. E de repente, me vi nadando no rio em que eu caíra um segundo antes, de corrente fortalecida por causa da chuva. Mas consegui sair e nessa hora, antes que conseguisse ter notícia de qualquer coisa, o despertador me acordou. Ainda assim, em cochilos posteriores, vi alguém que esteve presente nos meus dias anteriores (ainda que meio a contragosto), com aquele jeito “u-hu” de ser, dizendo que queria mulé. E eu acordei, aí sim com um certo gosto de sonho ruim.

E estou para me mudar... sobreloja fofinha, de uma adega de vinhos bons e não tão caros, queijos, conservas. Fica aberto para uma happy hour mas fecha cedo o suficiente para que ninguém que mora em cima enlouqueça. Perto da Prestinaria, frescura da qual não abro mão. Barigüi por perto, que me faz sonhar com névoas de inverno e sol de verão. E tudo isso por um preço muito bom e uma companhia amigável. Hope it works.

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