quarta-feira, dezembro 15, 2004

Céu azul-escândalo na cidade de Curitiba. Ai, amigo secreto deveria ser banido, porque agora eu tenho de comprar um presente pra alguém que é realmente uma gracinha, mas sobre o qual eu não tenho idéia nenhuma. Eu o vi comendo milho verde e, enfim, será que devo dar alguma coisa feita de milho? Sentiram o drama?

Crazy-crioulo-samba dreamlog: Num dado momento, do telhado de um prédio, eu jogava pipocas em algumas drag-queens andares abaixo. Tinha também algo a ver com cinema, mas em outro instante quimérico, eu estava num apartamento novo, e descobria que na minha suíte havia uma banheira menorzinha, que parecia que só dava pra sentar lá dentro fazendo pose de Buda gorducho.
O ponto alto do sonho, porém, foi quando eu estava na estrada, pegando carona. E passou um trailer todo fechado, de um cinza chumbo, cujo motorista era alguém muito parecido com o Michael Moore, que também carregava a família a tira-colo. Lá dentro, camas, lençóis, edredons e eu via a minha amiga P.K., de Johannesburg, deitada por sobre uns quatro travesseiros, muito relax e lendo gibi.
O objetivo daquele Michael Moore, claro, era provar que tudo o que se fabricava no território americano era uma fraude. E eu comprovei isso indo a uma linha de produção em que rigorosamente qualquer coisa que entrasse em sua máquina principal se transformava em uma espécie de pão-de-ló argentino. E o pior é que eu comi o tal pão-de-ló. Cheguei a ver um iate inteiro entrando na máquina e sendo transformado em um único bolo. Fiquei enojada daquilo tudo e pedi pro Michael Moore me largar em uma parada qualquer. Mas, pra ficar mais perto do Brasil e comprar uma passagem menos cara, ele acabou me deixando em Houston, Texas. De onde, provavelmente, eu pegaria um foguete pra Lua, da rampa de lançamento da NASA.

Licor Chartreuse foi a coisa mais bonita que alguém me disse até agora. O que faço?

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