segunda-feira, outubro 04, 2004

Fora um pouco duro ler aquilo. Não. Nada de prétéritos mais que perfeitos. A imperfeição tola do passado gerou um presente um pouco insípido, um pouco incolor, um pouco tudo, e sobretudo, completamente apoético. É duro ler o que acabei de ler, mais pela forma que pelo conteúdo, previsível, sem graça, triste, puxa vida... mas real. Mão que a admite a areia escoando e que por isso se abre de vez. Escape, areia, que já andei por outras praias, que já me bronzeei de outros sóis, que veja só, simplesmente já me bronzeei. Voei do meu casulo, olhos brilhantes, tempo de asas.

E obrigada por me inspirar a um pouco de hermetismo textual, do tempo em que isso não era tão difícil de fluir.

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