segunda-feira, outubro 18, 2004

Bauru, a cidade-sanduíche, me proporcionou comê-lo pela primeira vez, dois anos depois de sair de lá... voltei, com dois intuitos: missa e nostalgia. Missa, com ataque de riso dificilmente ocultável (não consigo, em situações solenemente tensas, resistir a passagens duvidosas do sermão do padre como por exemplo, "Moisés disse a Josué: 'Escolhe alguns homens e vai combater contra os amalecitas. Amanhã estarei de pé, no alto da colina, com a vara de Deus na mão'"), e nostalgia, alimentada pelas histórias relembradas por todos os que se conviveram por quatro anos, e se reencontraram. Pude constatar: estou ficando velha. Loja de conveniência onde se concentra um monte de unespianos, dizendo: "Olha só, estamos fazendo um sarau na casa de fulana e beltrana", ou "tem um monte de gente lá em casa, você tem um violão?", realmente não é mais o tipo de coisa que me empolga.
Ah sim. Havia me esquecido da profusão de artrópodes voadores que é Bauru numa noite quente. Nada como um besouro boiando no meu copo de cerveja.

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