quarta-feira, agosto 04, 2004

Cyber café, depois de almoçar no Mafalda ao som daquelas musiquinhas de cabarés berlinenses, vozinhas agudas e faceiras.
Minha vida, nos últimos dias (meses também) tem sido assim um tanto quanto sensorial. Porque tudo me remete a cheiros, sons... a lembrança isolada é como a química sem sincronicidade... portanto até a dor e as marcas (de coisas boas, boas... ótimas) me trazem as lembranças em vagas sobre a pele, e os cheiros e os sabores e as imagens gravadas no cérebro que me assaltam mesmo de olhos abertos, vendo cenas sobrepostas sobre a paisagem das ruas.
E, quem precisa de uma garrafa de Casillero del Diablo (vindoura ainda) quando está sob o efeito de um relaxante chá de baunilha tanto quanto sob as roçadas macias de dedos sobre a pele?

No más... orkut e sua semelhança a programas lacrimosos de auditório, quando depois de um ano e lá vai pedrada eu entro na casa de um alguém que não é qualquer um, pra saber da vida dele e contar da minha, e descobrir uma pessoa nova, porque em um ano e lá vai pedrada muita coisa mesmo muda pra todas as direções.

Química promissora, sincronicidade relativamente presente... mas e os desencontros? Ah, que esse café vai ter de sair logo!

Nenhum comentário: