sexta-feira, maio 07, 2004

O que é o amor platônico senão olhar de longe? Se colocar de longe, ainda que qualquer concretização seja possível... eu prefiro o amor pungente, pulsante, tocante na sua literalidade. Mas esse outro amor não é destituído de beleza, e eu sei que isso faz muito parte de mim. Que eu sou do tipo de ter uma paixão física e uma mais de alma. De ter muitas paixões. Se essas tantas não são na verdade nenhuma, eu ainda não sei. Mas por enquanto sou uma plural que ama pluralmente. E ama. Mesmo. Não é mentira.

Para atiçar o paladar, mostra gastronômica no café mafalda. Imaginem... quinta foi Macedônia. Esse sábado, India (ai, frango ao curry...)... mas só com reserva, que o mafalda não seria um bistrozinho charmoso se coubesse todo mundo que quisesse lá ir.

Hoje eu flanei um pouco, vestida de preto por inteiro (até na underwear), invernal. Amanhã saio pra dançar. Quero beijar também. Mas ai, eu me conheço...

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