sexta-feira, agosto 01, 2003

Sei que desapareci. Nem tanto, afinal, nem chegou a uma semana inteira. Mas coisinhas da vida me abalaram, como a morte da mãe de uma amiga e passei o resto da semana curtindo uma apatia da qual até minha mocinha reclamou. Fora que julho mal se termina e as conformações cachorro-louquistas de agosto já põem a língua para fora e babam. Assaltaram o prédio de um conhecido meu, aqui em Santos, com armas pesadas e o pobre porteiro de refém. Soube quando vi forte aparato policial em frente ao prédio (aliás, o prédio ao lado também foi assaltado), e a avenida da praia bloqueada no trecho em questão.
No mais, as coisas em casa parecem bem melhores, e digamos que parte das existencialidades que me atormentam, bem, acabaram por me deixar em paz esta semana. Ando até bem tranqüila, sem meus medos de mim mesma.
Não custa dizer que estou passada com a cara de pau do Bush em admitir que "usamos informações falsas sim, e daí"? Mais informações e opiniões (verdadeiras) neste ótimo artigo do Imprensa Marrom.
Ontem também falei com um amigo clarinetista. Tudo de bom. Você paga uns reais pra ele, que vai até o endereço que você der (não importa o lugar) e surpreende seu amigo com um lindo solo de clarinete. Um telegrama falado, mas muito mais chique, porque é tocado. E o que ele me contou? Que homem não encomenda serenata. Que homem mal lembra do dia das mães, que 90% da clientela dele é composta de mulheres e que até menininhas de 12 anos encomendam serenatas para agradar as avós, que amigas mandam-no a outras amigas (como ele é muito lindinho, isso poderia até ter um duplo sentido...rs). Lembrei então do comercial da Nívea, da sua nova loção pós-barba. Engraçadíssima. Só para os homens que ousam se cuidar.

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