quarta-feira, agosto 27, 2003

O ontem, que foi um tanto infrutífero para as minhas escritas, fez, talvez, com que se acumulasse essa vontade de dizer tanta coisa e sem saber como. Muitas impressões, e um post inteiro, aliás, a refazer.
Celebrities dreamlog: sonhei que fui a uma festa em uma casa muito antiga (esse lugar, provavelmente, é o Retrô, rua XV de Novembro 47, Centro, Santos), que se dividia em vários ambientes: embaixo, uma mostra de livros com um livro novo da Fernanda Young, que de antemão, desprezei. No primeiro andar, um lounge onde pessoas conversavam animadamente: alguns viam TV, outros comiam e bebiam, etc; no segundo andar, uma pista de dança cheia de luz estroboscópica e bate-estacas; e finalmente, no terceiro andar, uma cama enorme onde dois casais gordinhos faziam uma performance pornô. Eu simplesmente não estava entendendo como um gordinho com um pinto tão pequeno estava levando à loucura a gordinha (bem mais que eu...rs) de cabelo chanel. Desci e fui para o lounge. No tal lounge (que tinha uma grande janela com vista para o porto), fiquei me lembrando de ter carregado um bebê no colo, que eu gostava tanto que até poderia dizer que era meu filho. Do meu lado, havia um cara que me mostrava contêineres sendo colocados numa composição de um trem. O nome dele eu não sei, só sei que trabalha na novela das 8 e é um dos mediquinhos da clínica do Dr. César. Enfim... eu falava alguma besteirinha no ouvido dele e ele elogiava minha voz e sugeria mais coisas pra eu fazer com ela... corte, o sonho muda para um aeroporto com ares de estação de trem antiga, em que eu acompanhava o pai de uma amiga, que esperava sua esposa. Ele confundiu a própria esposa com a primeira dama, dona Marisa, e foi fazer o check in enquanto eu ficava com ela, com uma cara de "o que estou fazendo aqui?". De repente, a última celebridade que cruzou a porta do aeroporto, para o lado de fora, foi Beatriz Segall, que corria de fãs e paparazzi e que me deu um sorriso muuuuito amarelo. Alguém quer dissecar isso pra mim? Não? Eu imaginei.

Como tenho pendores para o turismo literário (sobretudo o que narra e percorre as ruas de Porto Alegre), amei o post de hoje da srta. Diana Z. Trechos: "As palmeiras da Oswaldo Aranha, parcamente intercaladas pelos ipês floridos, limpam do céu a feiúra de alguns edifícios. Sem saber se preferia a escrita à leitura para a nesga de inteirice antes do almoço, pegou a agenda, a caneta e o livro - Nelson Rodrigues, naturalmente." Leiam o resto sem falta, leiam...

E um fim de post quase irrelevante: minha mãe colocou cascas de laranja na água que ferveu para o café. É uma experiência estranha tomar aquilo.

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