sexta-feira, agosto 22, 2003

Ela estranha. Em crise de não-sei-o-quê. Eu estranha, cheia de vírus e tossidos. Hoje ela me ligou e nos despedimos com um brusco "a gente se fala depois". Nesse caso, tudo que termina mal só termina com um muxoxo da minha parte. Eu, que nunca fui de operar no modo "blasé", aprendi a ser apática com tudo. Sobretudo com amores ou seus esboços. Claro, claro, só a duras penas, não a ponto de me tornar uma velha amarga (azeda às vezes, mas nada que um chantillyzinho resolva - quando encontro uma metáfora anódina como essa dos morangos, agarro-me até o fim, bléh...), mas a ponto de olhar, dizer "ah tá", tudo bem, até amargar uma semana de fossa (não é à toa que sou a Satine no teste das putas cinematográficas), e depois... bem, depois esquecer.
Só sei que estou com saudade. E que não adiantou discurso nenhum.

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