E hoje eu recebi um mail dela, e fiquei feliz... :-)
===============================
Como estou devotando meu dia a fazer meu trabalho, e estou ora no computador, ora nos sulfites que estou usando como boneco, ora no meu caderno bonito da Aliança Navegação, então dou um tempo para divagar, usando meus dedos e este teclado como instrumento dos meus delírios. Estou ouvindo Sting na Rádio Eldorado, depois de passar uma hora ouvindo MPB no Vozes do Brasil. Aliás, eu podia ficar uma tarde inteira ouvindo a Patrícia Palumbo falar e falar, porque a voz dela é mesmo uma delícia.
A gente chora mesmo quando tudo está bem. Será que os homens entendem isso? Será que eles também choram quando tudo está bem? Não porque tudo está bem, mas mesmo com tudo estando bem, alguma coisa muito sutil simplesmente não vai e configura-se como um nó indesatável dentro da gente. Poucas vezes uma barba cerrada representou pra mim uma fonte de alento, poucas vezes um peito plano me serviu de travesseiro. Mas isso só se refere aos homens, poucos, que provaram dos meus beijos e das minhas entranhas. Parece que o fato de terem estado dentro de mim literalmente funcionou como um fator de intimidação espiritual. Ou um, ou outro. Ou a carne ou o espírito. E talvez por isso meus amigos homens tenham o monopólio da minha alma, entendam meus desejos e às vezes até partilhem das minhas alegrias. Eu me lembro tanto das noites que passava conversando com Marcelo, que uma vez me disse numa noite em que ele tomou 1/3 do meu Grant's, a cowboy: "um pedaço sempre fica". Ou daquele que já foi meu único e mais querido irmão, com quem eu trocava as melhores e mais engraçadas tiradas. Apesar de que tudo passa, esses homens conheceram bem mais de mim do que aqueles que pensam ter ousado quando só possuíram meu corpo.
===============================
Vanessa da Mata rocks!
Nenhum comentário:
Postar um comentário