sexta-feira, junho 15, 2007

Pazza Settimana

Veio turbilhonante, arrasadora e não me poupou na minha óbvia humanidade. Apesar da demanda a um Atlas, o mundo pesou e descobri que sou apenas Lívia. Acordei, o pescoço dói, a garganta arranha e estranhamente sonhei que uma mendiga, que enfiava a cabeça pela janela de um carro, dirigia deboches e impropérios a mim, à Criada e à Jojô. Antes, as codornas. Agora, as amigas que oniricamente saem para tomar pinga em um bar com cartazes bonitinhos de coisas de que não mais me lembro.
Horóscopo manda eu me enfiar nos meus labirintos internos, mas com fio de Ariadne, precaução - de suma necessidade - pra não me perder. Eu acho que o que me deixa assim esgotada é a soma de interno+externo, o externo querendo entrar, o interno querendo sair e todo mundo se atravancando na porta giratória do meu corpo/alma/cofre de banco cujo segredo se perdeu. E, convenhamos, eu mesma perder o segredo do MEU cofre? Confusão na certa. O tilt, aquele.
E aí eu leio “Contato”, do Carl Sagan, que é uma ficção científica que, ainda por cima, traz as questões básicas do íntimo humano.
Não tem como, né? Não tem.
P.S.: E, hoje e amanhã à noite, Antonio Villeroy no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Pra quem não conhece, vale a pena conhecer. Pra quem já conhece e quer rever, baratinho: ingressos de R$ 10 a R$ 30.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vamos arrombar o cofre!
Beijinhos

Bela Figueiredo disse...

é o trinstismo se avizinhando, minha filha. calma e água nessa hora. aguardente tá valendo. bisoux!