segunda-feira, abril 17, 2006

Chuva na praia



Observação dos mínimos detalhes: da taturana perto do rejunte do piso da varanda até teias de aranha entre os arames do cercado.
Viagem é estrada, é parada, é a casa de madeira escura no meio da campina verde sobre onde correm cavalos desencilhados.
São cinco cachorros quase gêmeos latindo na casa à beira da estradinha de terra. É gurizinho segurando à altura da cabeça um saco de pinhão. É comer pinhão compulsivamente enquanto se ouve o mar explodindo ali a 100 metros.
É dormir sentindo o estouro das ondas, hipnotizando a mente.
Viajar também é voltar. Aqui estou.

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