Chorei aos borbotões nessa madrugada. Chorei e só passou quando rezei. Não tenho culpa de ser uma agnóstica com formação católica...rs. Tranqüilizou, simplesmente foi o que aconteceu. Rezei e fiquei mais calma. De janeiro a julho correram seis meses e quase toda vez que eu me lembro me vem aos olhos aquela enxurrada de tristeza que transborda. Pensei em muita coisa, pensei até em me pronunciar. Mas, não sei. A apatia que também me dá toda vez que penso que sou eu que tenho de me esforçar por esclarecer algo que não construí, isso é um balde de água-fria e eu me aquieto. Deixa ir. Vou ficar melhor no dia em que minha mágoa se tornará indiferença.
No mais, é só fechar os olhos para lembrar de tanta doçura, para lembrar de calor humano, de pele macia, de voz suave na intimidade do ouvido... sobrou também a doçura da nostalgia quando abri meu mail e encontrei coisas acontecidas há quatro anos, três, dois... as coisas do meu dia-a-dia, das quais sei que terei ainda muito mais saudade.
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