Please forgive me for my distance
The pain is evident in my existence
Please forgive me for my distance
The shame is manifest of my resistence
To your love.
Revéillon nos meus sonhos. Detesto festas de fim de ano. Agora mais ainda, sem o pai, morto exatamente nessa época. E eis que no meu réveillon onírico, lá estava ele, vivo como sempre mas com a consciência da sua morte me tomando (como sempre, também). E eu estava prostrada num sofá, com ele pegando minha mão e dizendo pra eu festejar o ano-novo. Mas eu não ligava e brigava com minha mãe por qualquer motivo. E ao mesmo tempo em que ele estava lá, vistoso como antes de suas pontes-de-safena, eu chorava por ele ter morrido e não estar mais lá na sua condição de vivo. Putz. Como meus sonhos estão deprês e putz, acho que agora a saudade está me batendo com toda a força.
Se eu tivesse dupla personalidade, queria que Camille fosse somente esta que escreve aqui, enquanto a outra que vivesse fora desses limites virtuais teria uma vida completamente diferente e nem se daria ao trabalho de contá-la. Mas a de lá de fora é bem mais Camille que a daqui, sendo que essa é produto de uma decantação já citada, enquanto que a de lá de fora é blue em concentração máxima. "Ou não", como diria a sumidade chata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário