No dia de hoje, Miss Walker postou uma foto que lhe mandei de todo o coração. Está lá ilustrando seus caminhos dos quais sentirei saudades.
Vi na livraria o livro de Daniela Abade (do Mundo Perfeito), Depois que Acabou. Fiquei com vontade de lê-lo, assim como muitos outros livros que ali estavam, entenda-se uma pilha de Lya Luft, outra sobre jornalismo e ainda quis comprar um CD para noites sugestivas, que se chama "Ella for Love", com músicas de Ella Fitzgerald. Alguém sabe se o livro da Daniela é bom?
Estou dispersa. Fluída. Guardo um pouco de melancolia hoje, há algo que se guarda no meu peito e dói.
E agora vou ler Fernando Pessoa para ver se pioro...rs.
Hoje, só uma coisa está me fazendo feliz: esse raio de sol que está batendo no meu pé esquerdo, descalço.
Estão cuidando um pouquinho de mim, com anódinos passeios na praia, conversas agradáveis e carícias furtivas. Alguém lembra daquela música do Chico Buarque, "Teresinha"? É um pouco assim que me sinto, receando sempre chegar ao verso: "E assustada, eu disse não". Entenda-se esse "não" mais como uma negação que não se dá por palavras e sim por medo da felicidade ou por achar que não sei administrar isso. Fiquei pensando em tudo o que sou quando estou apaixonada, em tudo que me serve ora de delícia, ora de tormento, e temo a dor antes mesmo que a felicidade chegue. Ninguém que me tem sabe que sou arisca porque nunca demonstro. Não pareço arisca, pois só o sou de mim para mim mesma e é isso que é perturbador. Admito, estou esperando o estandarte do Sanatório Geral passar.
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