sexta-feira, julho 18, 2003

Candy Perfume Girl... sim, eu de vez em quando também ouço Madonna. Até danço Madonna. Estou começando mais um post disperso e desfragmentado. Vou tomar um litro de café. Vou andar na praia, vou olhar para o nada, vou ver o mar antes que escureça. Preciso trabalhar, preciso muito.
Tudo o que está à minha volta nesse exato momento: um despertador de 1,99; um CD do Astor Piazolla, um blush aberto com o espelhinho refletindo a luz do sol na parede; uma pinça; o cartão de um ex-professor meu; um livro de poesias da Martha Medeiros; O Pai Goriot, de Balzac; uma passagem de ônibus para Porto-Alegre que tem exatamente 1 ano e 4 dias (ou "mais um resíduo das minhas ilusões amorosas"); um DVD do Missão Impossível 2; um dicionário de espanhol/português (para traduzir os diálogos de Oliver); O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa; um telefone preto; uma caneta hidrocor cor-de-rosa; uma caneta da biblioteca do convento de Mafra, Portugal. E só, porque as outras coisas estão a mais de um metro de mim. Tudo isso, ainda que não precise de nada, está ao alcance da minha mão.
Mas na verdade, há ainda outras coisas não tão longe de mim: um pote de condicionador à base de frutas (e que tem cheiro de banana); um par de luvas verdes de criança (tenho 1,65 e ossos grandes, mas essas são as únicas luvas que fazem jus ao tamanho da minha mão); um chapéu de palha português com fuxicos vermelhos costurados; cinco currículos recém-impressos; uma caixa de cotonetes; um termômetro; uma gargantilha de cordas azuis; um vidro de colônia EKOS "Madeira em Flor", dois pôsteres de pinturas do Lautrec; uma coruja de resina; uma lixa de unha no copo de canetas. E assim edito meu ambiente, eu que pareço não ter mais o que fazer da vida, terminando o post com "Frozen".

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