Festa Móvel

Adivinha. Hoje estou com vontade de BLO-GAR. Não sei se foi por mero acaso ou então as vibrações das palavras são mesmo fortes, fui lá eu falar da Cássia Eller num post anterior e acabei ganhando o Acústico dela, da mesma pessoa que me deu "When the pawn" da Fiona Apple. Agora, no player, "Non, je ne regrette rien", cuja tradução eu postei no bom e velho "Sem Bússola", versão Uóblogger. Estou bem humorada hoje porque vi gente dançando no shopping, tomei sorvete do Mac Donald's, fiz amor quase duas vezes, olhei inúmeros novos títulos nas livrarias e ainda chupei uma balinha de café. E deu até para chorar. Chorei porque na Siciliano, sentada nas cadeiritas da seção infantil, eu li inteiro o livro do Ziraldo, algo como "Não Chore, Nina", que presumo que ele escreveu em homenagem à sua mulher que faleceu. Doeu de tão lindo, de lírico, de tudo. Doeu porque perdi meu pai há um tempo que nunca será muito ou pouco, mas ao mesmo tempo que doeu, também afagou. Ziraldo é tudo de bom com tudo que faz.

Sobre blogs e blogadores: Walkwoman soube me emocionar e não foi com um post. O link sempre esteve aqui do lado, mas faltou enfatizar que quem estiver lendo isso, pode dar uma passadinha lá pra ver o quanto essa mulher escreve bem e intensamente. E eu sabia que sentia saudades dela e não sabia por que.
Há uma fille mal gardée que tem um timing muito legal. Descobri seu link no Walk... e adorei seu texto cotidianamente rítmico (ou ritmicamente cotidiano?), gostoso de ler, além do que todos os flanadores são legais...rs.

Tudo hoje foi muito leve e não sei se foi porque a chuva passou lá fora ou dentro de mim.