Lembrei de Alice Ruiz, mas ainda assim não tenho medo:
Depois que um corpo
Comporta outro corpo
Nenhum coração
Suporta o pouco.
Aqui faz sol, aqui tem o céu azul pelo qual me apaixonei há anos atrás. Poucos dos meus primeiros amigos sobraram, mas todos que encontrei demonstraram um carinho que ainda sentem. Como isso me conforta. Quase um ano depois, acabo de encontrar uma ex-aluna de francês que disse ter ficado comovida com o texto que escrevi sobre meu pai, há quase seis meses. Seis meses que meu pai se foi. E mesmo que outros pais tenham de ir, certamente eles continuarão amados e gravados, impressos em seus filhos.
Acabo de encontrá-lo, o que também está sendo absolutamente adorável. Hoje é dia de protocolar meu projeto. Até que o relatório não ficou dos piores.
Quantas, quantas impressões. Vim para a faculdade a pé, andando com o vento gelado no rosto, pensando em tudo, em tanto, e ao mesmo tempo me alheando. Andar é tão bom. Estar aqui também.
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