quarta-feira, junho 25, 2003

Dez. Que bom... o trabalho foi deveras elogiado, e amanhã tenho uma dívida, ainda que provinda de fontes oníricas, para com São Benedito, que descobri ser o padroeiro dos negros, ele, que também era negro. Vai entender... cumprirei minha surreal promessa, mesmo porque, entre minha vida e meus sonhos, normalmente há pouca diferenciação...
Outras coisas doeram. Mas enfim, a dor serviu para que na manhã de hoje eu me tornasse uma jornalista de pés na areia e na água do mar. A necessidade de lavar, sem espera, minha alma das coisas que eu sabia que me esperavam. Recebi um choroso pedido de desculpas. Tudo bem. Mas quero ser outra.
Comecei bem o meu dia, com uma proposta de emprego. Infelizmente, o salário era baixo demais para que conseguisse me sustentar mininamente em outra cidade. Abaixo de toda e qualquer expectativa.
Ainda, sim, enfrangalhada (rs) mas me recompondo aos poucos... de tanto que a chamei de filha da puta, acho que o xingamento gastou e virou até um tratamento carinhoso. Mas ainda dói, embora eu saiba que passará. Parece que a gente gosta ainda mais do(a) canalha quando o perde para algo ou alguém.
A viagem foi tranqüila, aliás. Estou de volta e agora sou uma jornalista. Ai, ai. Mas não me arrependo, não.

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