sexta-feira, maio 09, 2003

Tantas coisas que me assaltam na tarde nublada, cujas nuvens liberam apenas algumas poucas gotas. A densidade das nuvens e sua tímida precipitação refletem bem meu estado de espírito, de quem se encontra imersa num líquido amniótico, se alimentando de reflexões e se preparando para vir à luz, numa gestação de tempo indeterminado e de objetivo claro: fazer-me nascer e enxergar o mundo como um campo de infinitas possibilidades. A chuva já cai lá fora mais abundante, e perco o seu ritmo, continuo nesse adágio emocional.
Não lembro das coisas que sonhei essa noite. Mais uma vez, já de manhã, minha consciência acordou antes do corpo e me vi presa na mera vontade de levantar, sem o conseguir. Segui a tendência do corpo e deixei que a vontade de Morfeu me levasse aonde ele queria. Depois acordei sem maiores sobressaltos, ainda que não soubesse quanto tempo se passou, se foram poucos minutos ou mais uma hora. Não sei o que significam essas ocorrências, não sei se é perigo ou apenas foco de interesse, mas deixo que aconteçam e seja o que Deus quiser.

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