terça-feira, maio 20, 2003

Sonhos.
Eu andava de mãos dadas com V. e entramos em um velório (não sonhava com um desde que compareci ao real velório do meu pai) de três pessoas que era veladas ao mesmo tempo, o velório de três senhoras que ao que parece, tinham sofrido um acidente. Eu não lembro se conhecia a senhora, mas as pessoas que as velavam, eram as mesmas que velaram meu pai. Peguei na mão de uma das minhas tias, mas ela me ignorava. Eu chorava como se as conhecesse, e então eu vi meu pai, não como nos sonhos em que ele está vistoso e feliz, mas tristonho, de pijamas e com o aspecto frágil de quando ele morrera... a mim me parecia que ele consolava as pessoas do velório, mas eu não sabia se ele estava mesmo lá, ou só se eu via apenas seu fantasma.
Então, depois de sair do velório, eu já não estava com V., e sim com ela e nós estávamos em um trem que seguia um trajeto que mais parecia o de uma montanha russa, com túneis em francos declives. Ela me contou que estava indo conhecer o mundo. O objetivo dela era chegar à India, mas fizemos uma parada em Luanda. E era noite em Luanda, e eu via cartazes nas ruas, e muitos jovens negros fazendo arruaça, mas aquilo não me amedrontava nem surpreendia... eu encarava aquilo como uma manifestação urbana qualquer. Mas então ela já não estava lá e eu estava com um rapaz de jaqueta de couro (alusão ao Ethan Hawke de "Antes do Amanhecer"?), que fugiu comigo para o banheiro de uma lanchonete, para me beijar. E acordei.

E... ora pois! Descobri ontem que sou uma moça simpática! rs.

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