segunda-feira, maio 12, 2003

Meu sonho de hoje foi realmente surreal. Estava em algum lugar de S. Paulo com meu primo preferido, e mais um bando de pessoas que tinham ares intelectualóides e afetados. Sendo novata naquela turminha, todos tinham um ar meio hermético para comigo, e eu não deveria saber aonde era levada. Sabia então que nos dirigíamos a uma cidadezinha do vale do Ribeira que não sabia qual era. Descobri, por fim, um lugarejo chamado Cida Dias (alusão a Ana Dias, antes ou depois de Peruíbe?), em que havia uma igrejinha e uma quermesse em plena praia. A igreja era até grande para uma reles vila, mas seus vitrais, tudo nela, parecia um desenho tosco feito de giz de cera. Na verdade, não havia vidros, apenas esses "vitrais" desenhados nas paredes, parecendo giz. Nas barraquinhas da quermesse, esculturas que tinham o estilo dos rostos deformados das pinturas de Bacon, e fontes cujos chafarizes espirravam tinta azul e uma sereia pulava e se contorcia no ar como um peixe, e voltava para o fundo do líquido. Um homem careca de orelhas parecidas com a do Slot, pertencente ao grupo dos intelectualóides, ironizava o modo gentil como eu o tratava, mas eu logo passei a ignorá-lo, admirando a beleza de um russo de uns 2m de altura que servia cachorros-quentes no fim de uma fila. Aí acordei.

Nenhum comentário: